Petróleo e Oriente Médio: entenda a crise mais recente

Petróleo e Oriente Médio

Petróleo e Oriente Médio: entenda a crise mais recente

Petróleo e Oriente Médio: entenda a crise mais recente

Por Taís Ilhéu/ Guia do Estudante
Imagem: Wikimedia Commons/Lucas Silva

Oriente Médio vive sob tensão e risco de um novo conflito desde sábado (14).

O motivo são as explosões de duas instalações petrolíferas da Arábia Saudita por um ataque de drone.

A Arábia Saudita é o maior produtor de petróleo do mundo, mas a produção despencou 50% depois do ataque.

Além disso, o preço subiu quase 20%, no mundo, na última segunda-feira (16).

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Ameaça

O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que tomará medidas sobre o ocorrido assim que a Arábia Saudita indicar um culpado.

Os Estados Unidos são um dos maiores parceiros políticos, militares e econômicos da Arábia.

Por outro lado, fazem oposição ferrenha ao governo do Irã.

O irã está sendo apontado como culpado pelo ataque — ainda que rebeldes houtis, do Iêmen, tenham assumido a autoria.

O Iêmen — assim como a Síria — também é palco de um conflito que opõe Irã e Arábia Saudita.

O Irã apoia os rebeldes houthi, de origem xiita, que assumiram o controle de várias regiões do Iêmen após derrubarem o presidente do país, em 2014.

Por outro lado, a Arábia Saudita e os Estados Unidos tentam se livrar dos rebeldes.

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Petróleo e Oriente Médio

Historicamente, Irã e Arábia Saudita, ambos produtores de petróleo, sempre competiram pelo controle geopolítico no Oriente Médio.

Com o objetivo de enfraquecer o Irã, que tem uma economia mais frágil e completamente dependente do petróleo, a Arábia sempre manteve uma alta produção para baratear o barril do produto.

Estima-se que agora, com o ataque, cerca de 5% da produção mundial de petróleo, oriunda do Irã, fique comprometida.

Ainda na segunda (16), o porta-voz houthi Yahiya Saree ameaçou atacar novamente as reservas da Arábia Saudita, reforçando a autoria do ataque.

O coronel saudita Turki al Maliki, por outro lado, diz que as investigações apontam que as armas usadas para o ataque são provenientes do Irã.

Autoridades do país, em Teerã, negam que estejam envolvidas.

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