• banner bolsa de estudo
  • banner aprovação medicina
  • banner aprovados unicamp
  • banner aprovados

Gramaticando

  • Compartilhar
  • Oficina do Estudante no Facebook
  • Oficina do Estudante no Twitter
  • Imprimir Imprimir

Funções da Linguagem

13 de Setembro de 2012

Oi, gente, tudo bem com vocês? Na última publicação, falamos sobre os elementos da comunicação. Para dar continuidade, falaremos sobre as Funções da Linguagem, assunto extremamente próximo ao anterior. Essa familiaridade se dá porque, dependendo de qual elemento de comunicação é focado, temos uma função da linguagem diferente. Isso ficará mais claro durante a explicação. Vamos a ela?















Função Emotiva – Focada no emissor, visa passar os sentimentos de quem fala, como está o seu emocional. Tipicamente encontrada em diários ou relatos pessoais de gêneros virtuais, como blog, twitter ou posts de facebook.








“Estou me sentindo cansado hoje, acho que preciso de mais descanso”.








Função Apelativa – Focada no receptor, é claramente vista em anúncios publicitários, propagandas e textos em que a intenção é convencer alguém, marcada por interlocução e verbos no imperativo.

















“Use o produto X!! Certamente, você não se arrependerá!”








Função Poética – Focada na mensagem, mais especificamente no formato e “sonoridade” dela, a função poética é tipicamente encontrada em poemas, músicas, trava-línguas e textos nos quais o que interessa é a eufonia do que se diz. O uso conotativo da linguagem e metáforas (ou seja, linguagem não literal) também é muito presente e valorizado.









“Que hoje vai rolar um tchê-tchererê-tchê-tchê-tchê,tchererê-tchê-tchê, tchererê-tchê-tchê, tchê, tchê, tchê, Gusttavo Lima e você”.








Função Fática – Focada no canal, a função fática tem por intuito iniciar, finalizar ou testar se a comunicação ocorrerá. Tipicamente representada por saudações, despedidas ou as famosas tentativas de “puxar assunto”, testando se a comunicação realmente ocorrerá.

















“Alô? Está me ouvindo? Posso falar?”








Função Metalinguística – Focada no código, é definida como “a linguagem falando da própria linguagem”. Não entenderam? A coluna do “Gramaticando” é totalmente metalinguística, pois temos a língua portuguesa sendo utilizada para falar dela mesma. Dicionários, livros didáticos de língua portuguesa, todos são exemplos ótimos. Além disso, outros códigos também podem apresentá-lo.

Função Referencial – Focada no referente, nossa última função da linguagem tem por intuito informar sobre o contexto, situação atual e o que acontece no momento da comunicação. Facilmente encontrada em jornais e textos informativos.

















“Expectativa de vida cresce no Brasil durante os últimos dez anos”








Como última consideração, lembre-se de que é comum, em alguns casos, que as funções da linguagem se misturem (um diário, por mais que seja predominantemente emotivo, pode ter traços de função referencial ao contar alguma informação sobre o dia).


























Entenderam o conceito? Qualquer dúvida, entrem em contato. Um beijo no coração e até a próxima!








Ivan Perina, Professor de Língua Portuguesa, Graduando em Letras pela UNICAMP – www.ivanperina.webnode.com



















Oi, gente, tudo bem com vocês? Na última publicação, falamos sobre os elementos da comunicação. Para dar continuidade, falaremos sobre as Funções da Linguagem, assunto extremamente próximo ao anterior. Essa familiaridade se dá porque, dependendo de qual elemento de comunicação é focado, temos uma função da linguagem diferente. Isso ficará mais claro durante a explicação. Vamos a ela?















Função Emotiva – Focada no emissor, visa passar os sentimentos de quem fala, como está o seu emocional. Tipicamente encontrada em diários ou relatos pessoais de gêneros virtuais, como blog, twitter ou posts de facebook.








“Estou me sentindo cansado hoje, acho que preciso de mais descanso”.








Função Apelativa – Focada no receptor, é claramente vista em anúncios publicitários, propagandas e textos em que a intenção é convencer alguém, marcada por interlocução e verbos no imperativo.

















“Use o produto X!! Certamente, você não se arrependerá!”








Função Poética – Focada na mensagem, mais especificamente no formato e “sonoridade” dela, a função poética é tipicamente encontrada em poemas, músicas, trava-línguas e textos nos quais o que interessa é a eufonia do que se diz. O uso conotativo da linguagem e metáforas (ou seja, linguagem não literal) também é muito presente e valorizado.









“Que hoje vai rolar um tchê-tchererê-tchê-tchê-tchê,tchererê-tchê-tchê, tchererê-tchê-tchê, tchê, tchê, tchê, Gusttavo Lima e você”.








Função Fática – Focada no canal, a função fática tem por intuito iniciar, finalizar ou testar se a comunicação ocorrerá. Tipicamente representada por saudações, despedidas ou as famosas tentativas de “puxar assunto”, testando se a comunicação realmente ocorrerá.

















“Alô? Está me ouvindo? Posso falar?”








Função Metalinguística – Focada no código, é definida como “a linguagem falando da própria linguagem”. Não entenderam? A coluna do “Gramaticando” é totalmente metalinguística, pois temos a língua portuguesa sendo utilizada para falar dela mesma. Dicionários, livros didáticos de língua portuguesa, todos são exemplos ótimos. Além disso, outros códigos também podem apresentá-lo.

Função Referencial – Focada no referente, nossa última função da linguagem tem por intuito informar sobre o contexto, situação atual e o que acontece no momento da comunicação. Facilmente encontrada em jornais e textos informativos.

















“Expectativa de vida cresce no Brasil durante os últimos dez anos”








Como última consideração, lembre-se de que é comum, em alguns casos, que as funções da linguagem se misturem (um diário, por mais que seja predominantemente emotivo, pode ter traços de função referencial ao contar alguma informação sobre o dia).


























Entenderam o conceito? Qualquer dúvida, entrem em contato. Um beijo no coração e até a próxima!








Ivan Perina, Professor de Língua Portuguesa, Graduando em Letras pela UNICAMP – www.ivanperina.webnode.com