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Unicamp aprova proposta de adoção de cotas étnico-raciais

31 de Maio de 2017

O Conselho Universitário (Consu), órgão máximo deliberativo da Unicamp, aprovou na tarde desta terça-feira (30) o princípio das cotas étnico-raciais para ingresso nos cursos de graduação da Universidade a partir de 2019.

De acordo com a decisão, será constituído um Grupo de Trabalho (GT) que se encarregará de discutir uma proposta de implementação progressiva das cotas, complementada por critérios adicionais.

O GT ficará encarregado de elaborar relatório nesse sentido, que será amplamente debatido nas unidades de ensino e pesquisa e nos órgãos colegiados específicos, antes de seguir para decisão final do Consu, em novembro deste ano.

A posição do Consu foi comemorada pelos movimentos sociais e estudantil que se concentraram, durante a votação, do lado externo do prédio onde está localizada a sala do órgão.

O reitor Marcelo Knobel classificou a posição do Conselho como “histórica”, por avançar em relação às ações afirmativas já mantidas pela Unicamp, como o Programa de Ação Afirmativa para Inclusão Social (Paais), criado em 2004, e o Programa de Formação interdisciplinar Superior (ProFIS), instituído em 2011.

“Demos um passo importante com a aprovação do princípio das cotas étnico-raciais. Agora, vamos discutir com profundidade e serenidade o modelo para implementá-las. Nosso esforço será no sentido de fazer com que a sociedade esteja representada na Universidade”, afirmou.

Para Knobel, a implantação das cotas étnicos-raciais atenderá a uma demanda histórica dos movimentos sociais, proposta que já estava contida no seu programa de gestão aprovado pela comunidade universitária.

“Penso que esta é uma das maneiras de aproximar a Universidade da sociedade. Temos que procurar estabelecer um diálogo transparente com a sociedade e, na medida do possível, dar respostas às suas aspirações”, disse o reitor.

Além de definir que modelo o sistema de cotas terá, o GT também apresentará sugestões acerca de outras questões relacionadas ao tema.

Uma delas é a formulação de um programa de permanência estudantil que ofereça suporte socioeconômico e acadêmico aos estudantes que apresentarem necessidades dessa natureza, como a concessão de bolsas moradia, transporte, alimentação, além de auxílios psicológico, pedagógico e acadêmico.



O Conselho Universitário (Consu), órgão máximo deliberativo da Unicamp, aprovou na tarde desta terça-feira (30) o princípio das cotas étnico-raciais para ingresso nos cursos de graduação da Universidade a partir de 2019.

De acordo com a decisão, será constituído um Grupo de Trabalho (GT) que se encarregará de discutir uma proposta de implementação progressiva das cotas, complementada por critérios adicionais.

O GT ficará encarregado de elaborar relatório nesse sentido, que será amplamente debatido nas unidades de ensino e pesquisa e nos órgãos colegiados específicos, antes de seguir para decisão final do Consu, em novembro deste ano.

A posição do Consu foi comemorada pelos movimentos sociais e estudantil que se concentraram, durante a votação, do lado externo do prédio onde está localizada a sala do órgão.

O reitor Marcelo Knobel classificou a posição do Conselho como “histórica”, por avançar em relação às ações afirmativas já mantidas pela Unicamp, como o Programa de Ação Afirmativa para Inclusão Social (Paais), criado em 2004, e o Programa de Formação interdisciplinar Superior (ProFIS), instituído em 2011.

“Demos um passo importante com a aprovação do princípio das cotas étnico-raciais. Agora, vamos discutir com profundidade e serenidade o modelo para implementá-las. Nosso esforço será no sentido de fazer com que a sociedade esteja representada na Universidade”, afirmou.

Para Knobel, a implantação das cotas étnicos-raciais atenderá a uma demanda histórica dos movimentos sociais, proposta que já estava contida no seu programa de gestão aprovado pela comunidade universitária.

“Penso que esta é uma das maneiras de aproximar a Universidade da sociedade. Temos que procurar estabelecer um diálogo transparente com a sociedade e, na medida do possível, dar respostas às suas aspirações”, disse o reitor.

Além de definir que modelo o sistema de cotas terá, o GT também apresentará sugestões acerca de outras questões relacionadas ao tema.

Uma delas é a formulação de um programa de permanência estudantil que ofereça suporte socioeconômico e acadêmico aos estudantes que apresentarem necessidades dessa natureza, como a concessão de bolsas moradia, transporte, alimentação, além de auxílios psicológico, pedagógico e acadêmico.